Honda e Aeon são algumas das empresas que têm negócios em Wuhan, cidade epicentro do surto de coronavírus na China (ilustrativa/PM)
Empresas japonesas estão tomando providências em relação à remoção de funcionários e seus familiares de Wuhan. A cidade é o epicentro de um surto do novo coronavírus.
A medida ocorre após o governo japonês ter tomado a decisão de repatriar cidadãos japoneses que estão tentando deixar a cidade de Wuhan.
A Organização de Comércio Exterior do Japão diz que cerca de 160 firmas japonesas operam dentro e em torno de Wuhan. Cerca da metade delas estariam na indústria de automóveis.
A Nissan Motor tem um empreendimento conjunto na cidade. A empresa decidiu trazer de volta a maioria de seus funcionários e familiares de volta ao Japão.
A fabricante de veículos Honda planeja trazer de volta cerca de 30 pessoas. A Tokyo Electron, empresa líder no campo de equipamento para fabricação de chips, diz que tem a intenção de fazer o mesmo.
A varejista Aeon tem 12 funcionários japoneses na empresa do grupo em Wuhan. A firma diz que trará a maioria de volta, com exceção dos trabalhadores que ela precisa para manter cinco supermercados operados por ela na cidade.
Muitas empresas e fábricas na China estão fechadas por causa do feriado de Ano Novo Lunar.
Mas há crescente preocupação de que elas podem não conseguir retomar as operações após o período de feriado.
A empresa de eletrônicos Murata Manufacturing tem um escritório de vendas em Wuhan. Os planos eram de começar a operar novamente em 3 de fevereiro, mas a companhia já decidiu adiar a data de reinício.
Fonte: NHK World
