Na cidade de Izumo (Shimane) há atualmente 3,6 mil brasileiros residentes atraídos pelo trabalho em uma grande indústria de eletrônicos.
Entre eles, há um conhecido como Paizão, o nikkei Sérgio Minoru Takinami, centrado no cultivo da mandioca, junto com um grupo formado por ele.
Takinami vem popularizando a mandioca na cidade, como introduzi-la nos pratos da merenda escolar e vendendo essa popular raiz entre os brasileiros no mercado local para ser conhecida da sociedade japonesa local.
A agricultura da mandioca ainda não é uma atividade lucrativa pois sofre com as intempéries, mas a produção aumenta a cada ano. Assim, tem um novo desafio pela frente.
A fabricante Fuji Shuzo (富士酒造) de saquê e shochu, bebida destilada japonesa, dona da marca Izumo Fuji (出雲富士), através do dono, o japonês Daisuke Yamashita (山下大介), se interessou pela mandioca.
“Acho que essa iniciativa é inédita no Japão”, disse Yamashita, que tem alta expectativa em usá-la na fermentação com kome kouji, tradição japonesa do arroz fermentado explicando de forma rápida.
Ele explicou que a mandioca não tem a doçura da batata doce, usada para fazer a bebida destilada, mas vê possibilidade no novo shochu.
A nova bebida – shochu – deverá ficar pronta na primavera de 2023 com a esperança de ser a primeira no Japão feita com a mandioca made in Izumo. Paizão, tem o objetivo de tornar a mandioca ainda mais popular. O desafio dele e do grupo para se tornarem agricultores lucrativos está apenas começando.
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Fonte: FNN