Depressão: um problema sério que afeta também os brasileiros no Japão e no mundo.

Muito diferente de frescura ou a falta do que fazer… Depressão é sim uma doença e deve ser tratada.

Imagem ilustrativa (PM)

Artigo enviado pela psicóloga Eliana A. C. I. Nonaka

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Só mesmo quem passou ou passa por uma depressão pode entender o que é sentir um vazio na alma, um desânimo intenso que impossibilita a realização das coisas mais simples do dia a dia.

Nada dá prazer, nem mesmo estar com os amigos e familiares, nem mesmo passear nos lugares que sempre visitou. Fica impossível se concentrar porque a atenção diminui e as coisas começam a ficar ruins na escola, na faculdade, no trabalho e na vida como um todo. Energia diminuída, para alguns um sono que é intenso, para outros a insônia que não deixa dormir, outros não tem apetite e muitos outros comem compulsivamente.

Mas afinal, o que é depressão e por que ela acontece?

A tristeza é sentimento comum ao ser humano, as vezes bate um desânimo e aquela vontade de não fazer nada, mas ela passa e logo estamos bem, o que não acontece com as pessoas que apresentam a depressão.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão é uma doença psiquiátrica crônica que anualmente afeta milhões de indivíduos no mundo.

A perda de um ente querido, de um amigo, de um animal de estimação, uma mudança no relacionamento, no trabalho, na carreira profissional, mudar para outro país, como é  caso de muitos brasileiros que se encontram no Japão e no mundo, onde os costumes, a cultura, a rotina são outros, somado a própria dificuldade do idioma e a impossibilidade de se comunicar e expressar o que pensa e como se sente, intensificado com as incertezas e o isolamento social tão vivenciado nos últimos tempos, são situações que podem afetar e vir a ser consideradas fatores de risco desencadeantes de um possível transtorno depressivo.

Vale ressaltar que a depressão envolve uma deficiência bioquímica dos neurotransmissores, mas não é só isso, a forma como o sujeito se constituiu, o seu histórico, o meio em que viveu, os traumas e a sua capacidade de resiliência, que envolve a ressignificação das situações vivenciadas, tudo isso pode reforçar e nos fazer entender, o porque algumas pessoas são mais ou menos acometidas pela doença.

Por tanto, é uma questão individual, cada um terá o seu porquê, e de forma alguma a depressão pode ser considerada frescura. Quem a tem, a sente de fato; e nesse momento o que a pessoa menos precisa é de um dedo apontado para ela. Se você tem um amigo ou um familiar enfrentando um quadro de depressão, acolha a dor dele, respeite, mesmo que ele não consiga nomear ou falar sobre as razões, na maioria das vezes nem ele mesmo sabe.

“O que uma pessoa com depressão menos precisa é de um dedo apontado para ela.”

As psicoterapias são ótimas aliadas no tratamento e contribuem para uma significativa mudança no comportamento de pessoas depressivas. Sintomas podem ser reduzidos favorecendo uma melhora na qualidade de vida. Vale ressaltar que em alguns casos a ajuda medicamentosa é indispensável e se faz necessário o acompanhamento de um psiquiatra.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Relatório sobre a saúde no mundo,2011. Genebra: Organização Mundial de Saúde

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Os textos publicados nesta página não refletem necessariamente a opinião do Portal Mie, são de criação e responsabilidade do autor Eliana A. C. I. Nonaka

Eliana A. C. I. Nonaka (CRP 06/170575) – Psicóloga formada pela Faculdade FMU Faculdades Metropolitanas Unidas.
Morou no Japão por 14 anos, hoje é atuante no Brasil, inclusive atendendo brasileiros de diversos países de forma online.

Informações pelo WhatsApp: +55-11-96437-6590 (clique para abrir o Whatsapp)

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Japão não permitirá nem re-entry de passageiros provenientes dos 10 países

Publicado em 1 de dezembro de 2021, em Sociedade

Esses são os países da África e acrescentou mais 4 países à lista dos que merecem atenção.

SARS-CoV-2 (Torange)

O secretário-chefe de gabinete do Japão, Hirokazu Matsuno, disse em uma entrevista coletiva, na quarta-feira (1.º), que como reforço das medidas das fronteiras, em princípio, os estrangeiros dos 10 países africanos, com status de residência no Japão, terão a entrada recusada mesmo com re-entry.

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Os 10 países alvo são Angola, Eswatini, Zâmbia, Zimbabwe, Namíbia, Botswana, Malawi, África do Sul, Moçambique e Lesoto.

Os japoneses que retornam desses países alvo terão que fazer quarentena de 10 dias. 

O governo japonês está com uma medida restritiva a partir de 30 de novembro, até 30 de dezembro, para evitar a entrada de passageiros infectados pela variante do coronavírus, a ômicron.

A permissão de reentrada das pessoas desses 10 países só será concedida no caso de circunstâncias especiais, afirmou Matsuno.   

Mais países na lista 

Na terça-feira (30) foi confirmado o primeiro caso de infecção pela variante ômicron no resultado do teste PCR de um diplomata namibiano, fator decisivo para o fortalecimento das medidas das fronteiras. A nova regra será implementada a partir de 0h de quinta-feira (2).

Além disso, a partir de quinta-feira, o governo acrescentará 4 países – Suécia, Espanha, Nigéria e Portugal – à lista dos que requerem atenção com relação à cepa ômicron. Os passageiros provenientes desses países terão que aguardar 3 dias na instalação designada pela Quarentena do aeroporto. 

Para saber sobre os passageiros com re-entry do Brasil e demais países da América do Sul toque aqui.

Fontes: Chunichi e Yomiuri

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