(Imagem ilustrativa/PM)

Tecnologias contactless (sem contato) voltaram à cena em meio à propagação do novo coronavírus no Japão, visto que as pessoas estão mais conscientes do risco de infecção por Covid-19 ao tocar maçanetas e botões em vários locais.

Enquanto o uso de máscaras se tornou normal, a Glory, fabricante de máquinas de câmbio, desenvolveu uma tecnologia de reconhecimento facial avançada que é capaz de distinguir pessoas com parte de seus rostos cobertos por uma máscara.

A empresa com sede em Hyogo disse que visa usar a nova tecnologia para controle de entrada em escritórios, por exemplo.

A nova tecnologia detecta o formato dos olhos, testa e nariz de cada pessoa – as áreas que normalmente não são cobertas por uma máscara – com o suporte de inteligência artificial e confirma identidade após reconhecimento prévio dos rostos das pessoas, disse.

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A companhia disse que colocará o novo produto à venda em junho a um preço sugerido de ¥2,2 milhões ($20.600).

Desde 2003 quando a Glory começou a desenvolver sistemas de reconhecimento facial, seus produtos vêm sendo usados em cerca de mil locais no Japão incluindo hospitais, supermercados e casas de repouso.

Tecnologia de reconhecimento facial da Glory que é capaz de distinguir pessoas com parte de suas faces cobertas por uma máscara

Enquanto isso, a fabricante de sensores Optex, produziu um botão de controle contactless para abrir e fechar uma porta, um produto que ela espera ser usado em fábricas de processamento de alimentos, hospitais e outros lugares que exigem alta qualidade e controle de higiene.

Chamado de CleanSwitch, o novo produto que usa micro-ondas pode reconhecer estavelmente uma mão, mesmo de luva, de 10 a 50 centímetros acima dele e abrir e fechar uma porta, de acordo com a Optex, empresa com sede em Shiga.

A empresa tem a meta de vender 3 mil unidades, cada uma ao preço de ¥66 mil, neste ano.

“Gostaríamos de promover o produto para que possamos ajudar a reduzir a propagação do novo coronavírus o máximo possível”, disse um oficial da Optex.

Fonte: Mainichi